Os freios servem para evitar derrapagem e ajudar na estabilidade em casos de frenagem de emergência. E na prática como os freios ABS funcionam? Confira agora.
Associado ao uso extensivo de sistemas eletrônicos e válvulas eletromecânicas, o ABS, como conhecemos atualmente, foi desenvolvido em 1978, pela Bosch e empregado inicialmente pelos veículos de passeio da Mercedes-Benz, pelos veículos da BMW e pela indústria japonesa de automóveis.
Composto por sensores que monitoram a rotação de cada roda, o ABS é um sistema de frenagem que evita o bloqueio das rodas. Esses sensores verificam cerca de 20 vezes por segundo a velocidade de rotação do pneu e a velocidade do carro. Quando a velocidade da roda cai muito em relação à do veículo, é sinal de que houve uma freada brusca.
Ao perceber isso, o sistema ABS controla o freio, liberando e contendo alternadamente a rotação da roda, sem deixá-la travar, proporcionando uma frenagem mais segura. Neste momento, quando o ABS entra em ação, é possível sentir o pedal vibrar.
Existe diferença entre os freios convencionais?
Além de moderno, o freio ABS é mais eficiente e muito mais seguro do que os convencionais freio a tambor e freio a disco. Mas o que acontece de diferente?
Quando você está em alta velocidade, por exemplo, e precisa frear rapidamente, o ABS evita o travamento de uma ou mais rodas. O ABS também evita que a pressão hidráulica na roda trave. Desta maneira, quando o pneu perde aderência com o chão, não ocorre a derrapagem.
Freio a tambor
Composto, basicamente, pelo tambor, sapatas, pistões e molas de retorno, o freio a tambor tem um funcionamento simples de entender. No momento em que o pedal de freio é acionado pelo motorista, a pressão é transmitida pelo fluido de freio até o cilindro que contém os pistões, os quais empurram as sapatas contra a superfície interna do tambor, que gira em conjunto com a roda do carro.
Ao entrarem em contato com a superfície do tambor, as lonas, presas às sapatas, produzem atrito, proporcionando a frenagem do veículo. A maior vantagem deste tipo de freio é o menor custo relativo.
Freio a disco
Diferente do freio a tambor, esse tipo de freio dissipa melhor a energia absorvida devido à exposição ao fluxo de ar, não acumula sujeira e não há aumento de curso do pedal devido à dilatação do disco.
Esse tipo de freio possui um disco preso ao cubo da roda, que é comprimido em suas faces por pastilhas, gerando o atrito necessário para frear o carro. As pastilhas são montadas dentro das pinças junto com os pistões que as empurram contra o disco, no momento em que o pedal de freio é acionado.
Siga sempre o manual do fabricante do seu carro: faça as revisões regularmente.
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Fonte: litoralcar.com.br (texto adaptado)